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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade (Itabira31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro17 de agosto de 1987) foi um poetacontista e cronista brasileiro.Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar emBelo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil.]
Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve sua única filha, Maria Julieta Drummond de Andrade.
No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil"[1], feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha.[6] Além de poesia, produziu livros infantis,contos e crônicas.
Drummond e o modernismo brasileiro
Drummond, como os modernistas,segue a libertação proposta por Mário e Oswald de Andrade; com a instituição do verso livre, mostrando que este não depende de um metro fixo.[1] Se dividirmos o modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta, Drummond faria parte da segunda, ao lado do próprio Oswald de Andrade.[1]

A poesia de Drummond

Quando se diz que Drummond foi o primeiro grande poeta a se afirmar depois das estreias modernistas, não se está querendo dizer que Drummond seja um modernista. De fato herda a liberdade linguística, o verso livre, o metro livre, as temáticas cotidianas.[1]
Mas vai além. "A obra de Drummond alcança — como Fernando Pessoa ou Jorge de Lima,Herberto Helder ou Murilo Mendes — um coeficiente de solidão, que o desprende do próprio solo da História, levando o leitor a uma atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ou prospectivas", afirma Alfredo Bosi (1994).
Affonso Romano de Sant'ana costuma estabelecer a poesia de Carlos Drummond a partir da dialética "eu x mundo", desdobrando-se em três atitudes:
§  Eu maior que o mundo — marcada pela poesia irônica
§  Eu menor que o mundo — marcada pela poesia social
§  Eu igual ao mundo — abrange a poesia metafísica
Sobre a poesia política, algo incipiente até então, deve-se notar o contexto em que Drummond escreve. A civilização que se forma a partir da Guerra Fria está fortemente amarrada ao neocapitalismo, à tecnocracia, às ditaduras de toda sorte, e ressoou dura e secamente no eu artístico do último Drummond, que volta, com frequência, à aridez desenganada dos primeiros versos: A poesia é incomunicável / Fique quieto no seu canto. / Não ame.[1] Muito a propósito da sua posição política, Drummond diz, curiosamente, na página 82 da sua obra "O Obervador no Escritório", Rio de Janeiro, Editora Record, 1985, que "Mietta Santiago, a escritora, expõe-me sua posição filosófica: Do pescoço para baixo sou marxista, porém do pescoço para cima sou espiritualista e creio em Deus."
No final da década de 1980, o erotismo ganha espaço na sua poesia até seu último livro.

Obra literária

§  Alguma Poesia (1930)
§  Brejo das Almas (1934)
§  José (1942)
§  Claro Enigma (1951)
§  Fazendeiro do ar (1954)
§  Quadrilha (1954)
§  Viola de Bolso (1955)
§  Lição de Coisas (1964)
§  Boitempo (1968)
§  A falta que ama (1968)
§  Nudez (1968)
§  As Impurezas do Branco (1973)
§  Menino Antigo (Boitempo II) (1973)
§  A Visita (1977)
§  Discurso de Primavera e Algumas Sombras (1977)
§  O marginal Clorindo Gato (1978)
§  Esquecer para Lembrar (Boitempo III) (1979)
§  A Paixão Medida (1980)
§  Caso do Vestido (1983)
§  Corpo (1984)
§  Eu, etiqueta (1984)
§  Amar se aprende amando (1985)
§  Poesia Errante (1988)
§  O Amor Natural (1992)
§  Farewell (1996)
§  Os ombros suportam o mundo(1935)
§  Futebol a arte (1970)
§  Naróta do Coxordão (1971)
§  Da utilidade dos animais

Antologia poética

§  A última pedra no meu caminho (1950)
§  50 poemas escolhidos pelo autor (1956)
§  Antologia Poética (1962)
§  Antologia Poética (1965)
§  Seleta em Prosa e Verso (1971)
§  Amor, Amores (1975)
§  Carmina drummondiana (1982)
§  Boitempo I e Boitempo II (1987)
§  Minha morte (1987)

Infantis

§  O Elefante (1983)
§  História de dois amores (1985)
§  O pintinho (1988)
§  Rick e a Girafa [7]

Prosa

§  Confissões de Minas (1944)
§  Contos de Aprendiz (1951)
§  Passeios na Ilha (1952)
§  Fala, amendoeira (1957)
§  A bolsa & a vida (1962)
§  A minha Voda (1964)
§  Cadeira de balanço (1966)
§  Caminhos de João Brandão (1970)
§  O poder ultrajovem e mais 79 textos em prosa e verso (1972)
§  De notícias & não-notícias faz-se a crônica (1974)
§  Os dias lindos (1977)
§  70 historinhas (1978)
§  Contos plausíveis (1981)
§  Boca de luar (1984)
§  O observador no escritório (1985)
§  Tempo vida poesia (1986)
§  Moça deitada na grama (1987)
§  O avesso das coisas (1988)
§  Auto-retrato e outras crônicas (1989)
§  As histórias das muralhas (1989)

   Os dias lindos (1977)
§  70 historinhas (1978)
§  Contos plausíveis (1981)
§  Boca de luar (1984)
§  O observador no escritório (1985)
§  Tempo vida poesia (1986)
§  Moça deitada na grama (1987)
§  O avesso das coisas (1988)
§  Auto-retrato e outras crônicas (1989)
§  As histórias das muralhas (1989)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Monteiro Lobato


Monteiro Lobato
José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882  São Paulo,4 de julho de 1948)[1] foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho(1933) e O Picapau Amarelo (1939).
Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

DESFILE 7 DE SETEMBRO DE 2012

Pátria minha!Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política do território brasileiro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), no início do século XIX, e a instituição do Império do Brasil(1822-1889), no mesmo ano. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a historiografia clássica do país, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente do Brasil, então D. Pedro de Alcântara de Bragança (futuro imperador Dom Pedro I do Brasil), terá bradado perante a sua comitiva: "Independência ou Morte!". Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores em nossos dias."Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste"Parabéns BRASIL!